25/06/2015

ESTUDO INDICA QUE PRATICAR ATIVIDADE FÍSICA AJUDA NO RENDIMENTO ESCOLAR DAS CRIANÇAS







ESTUDO INDICA QUE PRATICAR ATIVIDADE FÍSICA AJUDA NO RENDIMENTO ESCOLAR DAS CRIANÇAS


Vários estudos já mostraram que a atividade física está diretamente ligada à inteligência, pois a movimentação do corpo faz o cérebro trabalhar melhor. A novidade é a associação dos exercícios físicos, incluindo esportes, com o desempenho escolar das crianças. Segundo uma pesquisa realizada na Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos, quem se exercita possui chances maiores de ter boas notas na escola.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram 725 estudantes do quinto e do sétimo ano. Os jovens que mantiveram a atividade física também continuaram com notas altas. Porém, quem deixou de praticar esporte ou qualquer outro exercício, teve queda no desempenho escolar.
Além de ajudar no desenvolvimento acadêmico, os exercícios físicos melhoram a saúde; garantem condicionamento, bom humor e noites tranquilas de sono; e fazem as crianças gastarem as energias. Portanto, os benefícios não são apenas para os adultos, já que desde cedo as crianças apresentam mais bem-estar em praticar alguma atividade.
O incentivo vem de casa
Apesar de a educação física ser uma das matérias favoritas dos estudantes, cabe aos pais incentivar a prática de atividades, pois as escolas costumam restringir o tipo de exercício. Geralmente, os alunos jogam futebol, handball e vôlei, sendo que há outros esportes que poderiam aprender.
Em virtude disso, os pais podem levar os filhos a lugares em que possam conhecer outras modalidades, além de oferecer a eles roupas e tênis adequados, como esses, para cada tipo de atividade. Assistir a um jogo de basquete, andar de bicicleta no parque e ir a um clube com piscina, por exemplo, são maneiras de abrir um novo universo para que a criança possa decidir o que gosta e usufruir todos os benefícios da prática de exercícios.

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Quais as diferenças entre sensibilidade ao glúten, alergia ao trigo e doença celíaca?





Quais as diferenças entre sensibilidade ao glúten, alergia ao trigo e doença celíaca?
A doença celíaca é autoimune desencadeada pela ingestão de glúten. O diagnóstico precoce é fundamental para que os sintomas desapareçam. O indivíduo com essa doença tem inflamação na mucosa intestinal, com manifestação de dor abdominal recorrente, náuseas, vômitos, empachamento do estômago e diarreia ou constipação e com isso diminuição na absorção de nutrientes. 
A sensibilidade ao glúten pode ser definida pela presença de alterações morfológicas, funcionais e imunológicas, que respondem com a exclusão do glúten e que não apresenta as características patológicas e laboratoriais que definem a doença celíaca.
A alergia ao trigo é definida como uma reação imunológica adversa às proteínas do trigo mediada por IgE - pode apresentar-se com sintomas respiratórios ("asma do padeiro" ou rinite, mais comum em adultos), alergia alimentar (sintomas gastrintestinais, urticária, angioedema ou dermatite atópica; principalmente em crianças) e urticária de contato. Os testes para alergia ao trigo incluem dosagem sérica de IgE ou testes cutâneos para o trigo. A sensibilidade ao glúten não celíaca é uma forma de intolerância ao glúten quando a doença celíaca e a alergia ao trigo forem excluídas.
Para diagnosticar os três casos, os exames laboratoriais, como anticorpos antigliadina, antiendomísio e antitransglutaminase positivos sugerem doença celíaca, embora altamente precisos e confiáveis, são insuficientes para um diagnóstico. A confirmação do resultado só ocorrerá por biópsia do intestino delgado com no mínimo a coleta de três fragmentos. 
Os sintomas tardios da sensibilidade ao glúten podem ser extra intestinais, como o aumento da chance de inflamações sistêmicas, doenças autoimunes (tireoidite de hashimoto, diabetes tipo I, hepatite autoimune), e alterações neurológicas como alterações do humor, agressividade, perda da memória, redução da capacidade intelectual e da disposição física e enxaqueca. É válido também comentar que de acordo com a Associação Americana de Diabetes, a cada 20 indivíduos com diabetes tipo 1, um deles é celíaco. Esta ligação acontece, pois ambas as doenças compartilham fatores de risco genéticos.
Se a pessoa tiver diagnóstico de doença celíaca, a retirada total do glúten é a conduta mais indicada. Tal retirada garante melhora do sistema imunológico e cessa quadros clínicos como coceira, diarreia, anemia e distensão abdominal, além de outros sinais que possam ser apresentados pelo paciente. A retirada parcial, indicada para quem apresenta certo grau de intolerância, pode trazer minimização de distensão abdominal, gases e quadros como urticária de contato.
Outra dica importante é que o glúten pode ser substituído pelas farinhas dos seguintes alimentos: milho (farinha de milho, amido de milho, fubá), arroz (farinha de arroz), batata (fécula de batata), mandioca (farinha de mandioca, polvilho doce, polvilho azedo, tapioca). Quinua e amaranto também são permitidos. Com respeito aos produtos industrializados, os pacientes com doença celíaca devem sempre ler os rótulos para certificarem-se de que o produto não contém glúten. Assim, a pessoa não terá perda nutricional e a alimentação poderá ser balanceada e saudável.
Fonte: Tarcila Ferraz de Campos

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